28 de mai. de 2011

Criogenia humana: A vida eterna é possível?

     Algumas pessoas pagam verdadeiras fortunas para terem seus corpos congelados após a morte, acreditando que no futuro, a tecnologia e a medicina estarão tão avançadas que poderão ter seus corpos ressuscitados. Cerca de 100 pessoas e alguns animais de estimação já utilizam o serviço e estão congelados em uma das únicas duas empresas que disponibilizam o processo. O preço, pela vida eterna, é um pouco salgado, mas existe a opção de preservação apenas da cabeça que é bem mais em conta. A criogenia já é utilizada em células-tronco do cordão umbilical e em células-tronco embrionárias há alguns anos, mas isso só é possível, porque foram criadas substâncias químicas que impedem que o líquido existente dentro dessas células congele e cause uma ruptura. Já para um humano formado, ainda não foram inventadas substâncias químicas que protejam toda a diversidade de líquidos existentes nas células. Além disso, para que a criogenia humana obtenha êxito, será necessário que no futuro exista cura para a doença que causou a morte da pessoa e que técnicas de descongelamento eficazes sejam desenvolvidas. E o quê acontece se a empresa responsável pelo armazenamento do corpo falir? Nas empresas de preservação de células-tronco há cláusulas no contrato afirmando que em caso de fechamento, o banco será transferido para outra empresa, mas esse ramo já está consolidado no meio científico e não há dúvidas de que sempre haverá empresas nesse segmento. Mas no caso da criogenia humana não há certezas de que as pesquisas continuarão. Algumas outras dúvidas têm cunho religioso. Na maioria das religiões, acredita-se que o ser humano é formado de matéria e espírito e que após a morte, a alma encontra seu descanso eterno. Portanto, como seria possível, do ponto de vista religioso, que uma pessoa voltasse após a morte? De acordo com a lei, apenas os legalmente mortos podem ser congelados e de acordo com os cientistas isso não significa que a pessoa esteja totalmente morta. A morte total é definida quando as funções cerebrais cessam já uma morte legal ocorre quando o coração para de bater, mas a pessoa ainda apresenta algumas funções cerebrais. Então, será que apenas pessoas nessas condições poderiam retornar à vida? A verdade é que há muitas perguntas sem respostas e nenhuma garantia, mesmo assim, existe uma fila de pessoas esperando para terem seus copos congelados após a morte. Há muitas esperanças, crenças nos progressos científicos e nos avanços tecnológicos e, como li antes, já seria absurdamente incrível, se os cientistas conseguissem ao menos fazer com que um organismo morto voltasse a ter atividades vitais, independentemente da existência de uma consciência ou não.                                                     

                                       Fonte: http://www.ruadireita.com/saude/

Estudo revela como células 'podem ter vida eterna'

Pesquisadores britânicos anunciaram que a descoberta de como células cancerígenas "conseguem viver para sempre" pode levar ao desenvolvimento de novos tratamentos.
Células
                                           Células são dotadas de uma espécie de cronômetro

    Segundo os cientistas do Cancer Research UK, uma organização britânica voltada para o estudo do combate ao câncer, as células cancerígenas não são dotadas de uma espécie de “cronômetro” que normalmente determina a vida útil das células comuns – por isso eles seguem se reproduzindo indefinidamente. Os cientistas explicaram como a descoberta pode ser útil contra o câncer em um artigo publicado na revista especializada Cell. Segundo os pesquisadores, o "cronômetro" natural poderá um dia ser "instalado" em células cancerígenas, acelerando a sua morte.

Bloqueio

    O processo de envelhecimento celular é controlado por faixas de DNA localizadas no final dos cromossomos. Essas faixas, chamadas telômeros, se tornam mais curtas cada vez que uma célula se divide – e assim sucessivamente até não sobrar nada. Assim a célula "entende" que é hora de morrer.
Mas células cancerígenas são capazes de bloquear esse processo de envelhecimento, pois utilizam a enzima telomerase para reconstruir seus telômeros. Os cientistas, no entanto, já sabiam que esse pode não ser o único mecanismo, já que as células cancerígenas também podem atingir a “imortalidade” sem lançar mão dele.

'Escudo'

     No estudo britânico, os pesquisadores usaram uma técnica denominada imunofluorescência para observar como agiam as moléculas de células cancerígenas. Uma molécula em especial, chamada RAD51D, aparecia frequentemente na região dos telômeros, sugerindo que estava interagindo de alguma forma com o "cronômetro". Ao bloquearem a atividade da RAD51D, os cientistas descobriram que era causado um dano profundo aos telômeros e a outras partes do genoma – sinal de envelhecimento acelerado. A constatação indica que a molécula age como um "escudo" protetor dos telômeros em células cancerígenas, evitando o desgaste natural da estrutura. A equipe de pesquisadores acredita que a descoberta pode abrir um novo caminho para combater até 10% dos tumores. "O câncer tem uma habilidade impressionante em se livrar das algemas do envelhecimento e da morte, o que é um dos motivos por que é tão difícil vencê-lo", disse a cientista Madalena Tarasounas, que liderou o estudo. "Entender como as células cancerígenas permanecem jovens eternamente tem sido objeto de estudo há mais de uma década, então é muito emocionante ter feito essa descoberta", afirmou. "Esse estudo nos dá a possibilidade de tornar as células cancerígenas suscetíveis à morte."

                                  Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/

24 de mai. de 2011

Assista ao vídeo

Assista ao vídeo a segur sobre meninos de Paraisópolis que sonham em ser jogadores de futebol:

15 de mai. de 2011

Futebol e preconceito

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     Na sociedade sempre existiram e sempre vão existir crenças, cores, sotaques, tipos físicos, opções sexuais e pessoas distintas. Mesmo que as diferenças sejam comuns, nem sempre são aceitas e geram diversas formas de preconceito no ambiente de trabalho, na escola, na faculdade e, claro, no esporte. No caso do futebol sempre existiu discriminação de algum tipo. A famosa expressão “pó-de-arroz”, por exemplo, vem da época em que atletas negros, proibidos de jogar na maioria dos clubes, passavam pó no rosto para tentar uma chance no elenco. Infelizmente, temos inúmeros exemplos de atos racistas nos dias atuais: em uma partida entre o Bayern Leverkussen e Real Madrid, a torcida espanhola imitava macacos todas vez que os brasileiros Juan e Roque Júnior tinham domínio da bola. Em outras ocasiões, torcedores jogaram bananas no campo em menção do xingamento racista mais popular entre os gringos: macaco. Eto’o, pelo Barcelona, foi uma dessas vítimas. O caso com o jogador Grafite em pleno Morumbi foi um dos mais falados. Em uma partida entre São Paulo e Quilmes pela Libertadores de 2005, Desábato chamou o ex-são-paulino de “macaco”. O atacante registrou queixa na delegacia, o argentino foi preso algumas horas após o término do jogo, mas foi solto mediante o pagamento de fiança. Na Libertadores desse ano foi Máxi Lopez, atacante do Grêmio, quem demonstrou racismo: chamou o volante Elicarlos de “macaco” nos gramados do Mineirão em partida contra o Cruzeiro. O caso foi para a polícia, mas no depoimento o argentino afirmou “não saber nem o que significava a palavra macaco” e ficou impune.
        Pode ser coincidência ou baixa demanda de interessados, mas existem pouquíssimos treinadores negros em atuação na primeira divisão do principal campeonato do país: o Brasileirão. Nas primeiras rodadas do segundo turno desse ano havia apenas um treinador negro dentre os 20 que comandam as equipes (Andrade, do Flamengo). Essa escassez também pode ser observada nas posições de dirigentes de futebol. Além do preconceito racial, no início do esporte no país, integrantes das classes mais baixas da sociedade também eram proibidos de jogar bola. Alguém consegue imaginar um esporte de massa sendo praticado apenas por pessoas ricas? Com certeza muitos talentos seriam desperdiçados.Apesar do preconceito ser disparado contra pessoas de diversas nacionalidades, ironicamente, o maior alvo são os jogadores nascidos no país do futebol. Roberto Carlos e outros brasileiros “exportados” para países da Europa já chegaram a ser insultados pela cor da pele e também pela origem. Desde 2006 a Federação Paulista de Futebol promove a campanha “Racismo, aqui não!”, tentando afastar esse problema social dos gramados e das arquibancadas. Diversos atletas declaram apoio à iniciativa. Vale lembrar que a atual Constituição Federal do Brasil caracteriza como crime o racismo, a discriminação e a prática de atos de preconceito racial de qualquer natureza.
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        Ultimamente, em território brasileiro, é o são-paulino Richarlyson quem tem sofrido com discriminação. Um dirigente do Palmeiras fez insinuações colocando em prova sua masculinidade e pior ainda, a própria torcida tricolor tem atitudes preconceituosas com o volante/ zagueiro. O jogador – que nunca se declarou homossexual – não tem seu nome citado na saudação inicial das partidas e já foi até xingado pela nação são-paulina. Mesmo tendo um bom desempenho em campo, parte dos torcedores (principalmente os integrantes da maior torcida organizada do time) o julga homossexual e se recusa a prestar apoio a ele como fazem com os outros do elenco. No futebol feminino, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Psicologia das USP, o preconceito é o maior causador de stress emocional entre as mulheres, fator totalmente prejudicial à saúde física e mental das atletas.
Mesmo com a Seleção Brasileira tendo ficado em ótima colocação nas últimas Olimpíadas (posição superior inclusive à equipe masculina do Brasil), ainda existem os defensores da idéia que “mulher não tem capacidade de jogar futebol”. Além disso, esse “pé atrás” influi até na parte financeira das equipes femininas: é um setor onde a falta de investimento, patrocínio e incentivo é explícita. Ainda envolvendo mulheres, quem não se lembra da Ana Paula de Oliveira? Se cometer erros é normal nas funções do trio de arbitragem de futebol (infelizmente), os da bandeirinha não foram aceitáveis. Por causa de alguns enganos foi afastada da função pela Confederação Brasileira de Futebol – e cá entre nós, se todos os árbitros que cometessem erros fossem afastados não teríamos mais quase ninguém pra apitar os jogos. Pra piorar a situação, logo depois do afastamento, Ana Paula posou nua e afastou ainda mais a possibilidade de bandeirar de novo.
        É difícil acabar com um problema tão grande, principalmente se ele parece ganhar mais adeptos ao longo do tempo, contrariando totalmente a lógica da evolução intelectual e cultural humana. Por mais que numa partida de futebol alguns xingamentos e ofensas sejam “normais” vindos das arquibancadas ou entre os próprios atletas, o preconceito é crime. Esses casos não podem ser encarados como coisas normais e muito menos aceitáveis em uma sociedade democrática compostas por bilhões de pessoas que são diferentes umas das outras.

                                                                           Fonte: http://www.mtdf.com.br/

9 de mai. de 2011

Futebol feminino: superando o preconceito

                                 
        O primeiro jogo de futebol feminino aconteceu na Inglaterra em 1896, entre as seleções inglesa e escocesa. No Brasil, tudo começou nos anos 30, enquanto o futebol masculino já estava organizado desde 1894. Em 1959, atrizes do teatro de revista - como Dercy Gonçalves e Marly Marley - entraram no estádio do Pacaembu para um partida beneficente.
Durante o regime militar, as mulheres eram proibidas de jogar futebol e o veto foi revogado apenas em 1981. Nesta época, a Fifa formou uma comissão para estudar o assunto, ao passo que a União Européia de Futebol (UEFA) já tinha um regulamento pronto. Somente em 1983, o Conselho Nacional de Desportos reconheceu e determinou normas básicas para a prática do esporte entre as mulheres.
Em 1982, o time carioca Radar conquistou o Women's Cup of Spain, colecionando títulos nacionais e internacionais. Esses resultados estimularam o nascimento de novos times, entre eles Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, e o Saad, em São Paulo.
Em 1987, a CBF já havia cadastrado dois mil clubes e atualmente o futebol feminino faz parte do calendário oficial da Fifa, tendo o primeiro campeonato mundial realizado na China, em 1991.
Esse histórico demonstra um percurso no mínimo difícil para o futebol feminino e essa dificuldade também se expressa na vida das jogadoras.
Muitas vezes a própria família não incentiva e reprova a prática e elas precisam lutar dentro e fora do campo para seguir nesse esporte tão valorizado quando se trata de time masculino. Se para o menino ser um jogador de futebol é um sonho, para as meninas é um verdadeiro pesadelo! Elas relatam que precisam de muita coragem e força de vontade para enfrentar todos os obstáculos.
É flagrante observar a desigualdade vivida por elas. Mesmo inseridas em um contexto dominado por homens e arcando com a responsabilidade de viver no ‘país do futebol’, essas brasileiras enfrentam as diferenças de maneira valente, pois sofrem justamente por essa contradição, já que só há privilégios, prestígios, recursos, condições e dinheiro no futebol masculino. Se é verdade que o futebol proporciona à sociedade brasileira a experiência de igualdade e de justiça social, algo precisa ser feito pelo e para o futebol feminino para reparar esse erro.
A falta de apoio e de visibilidade não corresponde ao desempenho, pois o futebol feminino obteve resultados expressivos em campeonatos internacionais, como a medalha de bronze conquistada na Copa do Mundo (1999), o 3o. lugar no Mundial Sub-20 (2006) e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007.
Elas sabem que para garantir esse espaço precisam superar esse preconceito, lutar por melhores condições e pela garantia de realização e satisfação dentro dessa atividade esportiva e dependem dessa conquista para manter sua opção profissional.
Em 1982, o time carioca Radar conquistou o Women's Cup of Spain, colecionando títulos nacionais e internacionais. Esses resultados estimularam o nascimento de novos times, entre eles Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, e o Saad, em São Paulo.
Em 1987, a CBF já havia cadastrado dois mil clubes e atualmente o futebol feminino faz parte do calendário oficial da Fifa, tendo o primeiro campeonato mundial realizado na China, em 1991.
Esse histórico demonstra um percurso no mínimo difícil para o futebol feminino e essa dificuldade também se expressa na vida das jogadoras.
Muitas vezes a própria família não incentiva e reprova a prática e elas precisam lutar dentro e fora do campo para seguir nesse esporte tão valorizado quando se trata de time masculino. Se para o menino ser um jogador de futebol é um sonho, para as meninas é um verdadeiro pesadelo! Elas relatam que precisam de muita coragem e força de vontade para enfrentar todos os obstáculos.
É flagrante observar a desigualdade vivida por elas. Mesmo inseridas em um contexto dominado por homens e arcando com a responsabilidade de viver no ‘país do futebol’, essas brasileiras enfrentam as diferenças de maneira valente, pois sofrem justamente por essa contradição, já que só há privilégios, prestígios, recursos, condições e dinheiro no futebol masculino. Se é verdade que o futebol proporciona à sociedade brasileira a experiência de igualdade e de justiça social, algo precisa ser feito pelo e para o futebol feminino para reparar esse erro.
A falta de apoio e de visibilidade não corresponde ao desempenho, pois o futebol feminino obteve resultados expressivos em campeonatos internacionais, como a medalha de bronze conquistada na Copa do Mundo (1999), o 3o. lugar no Mundial Sub-20 (2006) e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007.
Elas sabem que para garantir esse espaço precisam superar esse preconceito, lutar por melhores condições e pela garantia de realização e satisfação dentro dessa atividade esportiva e dependem dessa conquista para manter sua opção profissional.
Em 1982, o time carioca Radar conquistou o Women's Cup of Spain, colecionando títulos nacionais e internacionais. Esses resultados estimularam o nascimento de novos times, entre eles Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, e o Saad, em São Paulo.
Em 1987, a CBF já havia cadastrado dois mil clubes e atualmente o futebol feminino faz parte do calendário oficial da Fifa, tendo o primeiro campeonato mundial realizado na China, em 1991.
Esse histórico demonstra um percurso no mínimo difícil para o futebol feminino e essa dificuldade também se expressa na vida das jogadoras.
Muitas vezes a própria família não incentiva e reprova a prática e elas precisam lutar dentro e fora do campo para seguir nesse esporte tão valorizado quando se trata de time masculino. Se para o menino ser um jogador de futebol é um sonho, para as meninas é um verdadeiro pesadelo! Elas relatam que precisam de muita coragem e força de vontade para enfrentar todos os obstáculos.
É flagrante observar a desigualdade vivida por elas. Mesmo inseridas em um contexto dominado por homens e arcando com a responsabilidade de viver no ‘país do futebol’, essas brasileiras enfrentam as diferenças de maneira valente, pois sofrem justamente por essa contradição, já que só há privilégios, prestígios, recursos, condições e dinheiro no futebol masculino. Se é verdade que o futebol proporciona à sociedade brasileira a experiência de igualdade e de justiça social, algo precisa ser feito pelo e para o futebol feminino para reparar esse erro.
A falta de apoio e de visibilidade não corresponde ao desempenho, pois o futebol feminino obteve resultados expressivos em campeonatos internacionais, como a medalha de bronze conquistada na Copa do Mundo (1999), o 3o. lugar no Mundial Sub-20 (2006) e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007.
Elas sabem que para garantir esse espaço precisam superar esse preconceito, lutar por melhores condições e pela garantia de realização e satisfação dentro dessa atividade esportiva e dependem dessa conquista para manter sua opção profissional.
Em 1982, o time carioca Radar conquistou o Women's Cup of Spain, colecionando títulos nacionais e internacionais. Esses resultados estimularam o nascimento de novos times, entre eles Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, e o Saad, em São Paulo.
Em 1987, a CBF já havia cadastrado dois mil clubes e atualmente o futebol feminino faz parte do calendário oficial da Fifa, tendo o primeiro campeonato mundial realizado na China, em 1991.
Esse histórico demonstra um percurso no mínimo difícil para o futebol feminino e essa dificuldade também se expressa na vida das jogadoras.
Muitas vezes a própria família não incentiva e reprova a prática e elas precisam lutar dentro e fora do campo para seguir nesse esporte tão valorizado quando se trata de time masculino. Se para o menino ser um jogador de futebol é um sonho, para as meninas é um verdadeiro pesadelo! Elas relatam que precisam de muita coragem e força de vontade para enfrentar todos os obstáculos.
É flagrante observar a desigualdade vivida por elas. Mesmo inseridas em um contexto dominado por homens e arcando com a responsabilidade de viver no ‘país do futebol’, essas brasileiras enfrentam as diferenças de maneira valente, pois sofrem justamente por essa contradição, já que só há privilégios, prestígios, recursos, condições e dinheiro no futebol masculino. Se é verdade que o futebol proporciona à sociedade brasileira a experiência de igualdade e de justiça social, algo precisa ser feito pelo e para o futebol feminino para reparar esse erro.
A falta de apoio e de visibilidade não corresponde ao desempenho, pois o futebol feminino obteve resultados expressivos em campeonatos internacionais, como a medalha de bronze conquistada na Copa do Mundo (1999), o 3o. lugar no Mundial Sub-20 (2006) e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007.
Elas sabem que para garantir esse espaço precisam superar esse preconceito, lutar por melhores condições e pela garantia de realização e satisfação dentro dessa atividade esportiva e dependem dessa conquista para manter sua opção profissional.
Legítimas guerreiras que escolheram o caminho mais difícil ao preferir esse esporte a outro mais ‘feminino’, como o vôlei, a ginástica e a dança, fazem desse ambiente uma forma de se fortalecer e mostram a força de sua feminilidade através de seus comportamentos e mecanismos psicossociais!
O batom, o perfume, o creme e o gel no cabelo delicadamente arrumado só intensificam o que elas são: determinadas, sensíveis, dedicadas, corajosas e batalhadoras! Assim, sem anular ou ignorar as diferenças entre o masculino e o feminino, devemos questionar o absolutismo desses conceitos e buscar captar uma versão atualizada da feminilidade, refletindo sobre uma nova concepção de masculino e feminino num contexto de liberdade, igualdade e participação.

                                                                                 Fonte: http://www.artigos.com/

23 de abr. de 2011

Esteróides anabolizantes


         E lá se vão quase 60 anos da presença dos esteróides anabolizantes – ditas bombas – no meio esportivo e porque não social também. Nunca antes vimos tantos corpos esculpidos nas ruas, praias, parques e academias. O padrão de beleza e saúde denota que sejamos todos livres do excesso de gordura, com a musculatura bem definida e nas devidas proporções que cada corpo naturalmente tem. E quem disse que um corpo assim não é algo agradável de se ver??? Além disso o ser humano parece estar acordando para a idéia de que o corpo humano precisa, pode e deve ser treinado para que a tão falada e subjetiva qualidade de vida seja atingida. Flexibilidade, força, resistência muscular e aeróbia são os pontos fundamentais do equilíbrio físico. Quem não se sente bem quando esta seguindo um programa bem elaborado de atividade física? Lipoaspiração, mini-lipo, Lipoescultura, lifting, botox, redução cirúrgica do estômago, próteses de silicone para os seios, panturrilhas, glúteos... estamos vendo de tudo na busca pela estética e consequentemente bem-estar, felicidade, qualidade de vida. Claro! Quem gosta de sentir-se feio, sujo, mal-vestido, dentro do seu meio-social. Todos buscamos destaque dentro do meio altamente competitivo em que convivemos. Saúde hoje é algo extremamente subjetivo. O que é saúde para você? Não ficar doente? Consumir pelo menos o mínimo necessário de cada nutriente para sobreviver? Fazer o mínimo de atividade física recomendada? Dormir o mínimo necessário? Beber só os 8 copos de água diários? E quanto aqueles que querem mais do que isso? E quanto aqueles que querem um nível ótimo de saúde? A expectativa de vida aumenta e porque não aumentar também a qualidade desses anos de vida a mais? A utilização de hormônios sintéticos como droga para otimizar o sistema imunológico, combater infecções, acelerar a recuperação de fraturas e inflamação nas articulações, auxilar no tratamento de anemias, câncer de mama, tratamento de angiodema hereditário entre outras já é conhecida a algum tempo. Hoje, temos uso desse tipo de hormônio em pacientes aidéticos, que sofrem de esclerose múltipla, cânceres e diversas outras doenças que tendem a consumir o organismo humano lentamente. Hoje, é de conhecimento comum que os anabolizantes não matam por si só ou estaríamos vendo corpos estendidos no chão diariamente. A comunidade médica negou durante décadas que esse tipo de substância tivesse qualquer benefício seja de ganho de massa magra ou aceleração da recuperação pós-cirúrgica enquanto milhares de pessoas já estavam utilizando “as bombas” com resultado bastante satisfatório. Taparam os olhos e perderam credibilidade. Vejam, não se trata aqui de fazer apologia o uso desse tipo de hormônio com uma aplicação não terapêutica mas sim de colocar uma visão pessoal e sem hipocrisia sobre algo que já faz parte do nosso dia a dia. Quem é o governador da Califórnia mesmo? E assim vamos caminhando, de um pensamento que todo suplemento alimentar é bomba (ainda existe gente que pensa isso?) e de que todo o bombado(a) mente ao dizer que só toma suplementos, para o dia em que usar anabolizantes vai ser uma decisão tão pessoal quanto colocar silicone (na verdade já o é na medida em que ninguém admite o uso) e melhor porque contaremos com o apoio dos médicos que são os únicos a poderem fazer um acompanhamento mais detalhado, através dos exames específicos e de qualquer alteração que venha a acontecer durante um ciclo de esteróides. Até que a comunidade médica se eduque melhor a respeito desse tipo de terapia hormonal (afinal de contas esses profissionais ja têm uma imensidão de conhecimento sobre patologias e não têm obrigação de entender sobre uma cultura que ainda é tida como “underground”) ainda veremos muitos jovens mal informados utilizando anabolizantes indiscriminadamente, outros se auto-aplicando injeções intramusculares sem o menor conhecimento para isso, um mercado negro de comércio de anabolizantes que é sujo e podre como o do tráfico de drogas, apesar de termos nas nossas farmácias os melhores hormônios androgênicos anabólicos dentre todos os existentes (sim é verdade) e com garantia de procedência. Finalmente é importante sempre termos uma mente aberta a mudanças. Todo tipo de novo conceito tende a ser rejeitado no início, especialmente quando estamos atrelados a outra maneira de ver as coisas. O importante é saber que esse é exatamente o caminho da evolução. É natural que o novo e cada vez maior volume de conhecimento gerado no mundo inteiro, por novas pesquisas, venha a derrubar antigas maneiras de ver e pensar. Quanto antes pudermos perceber as modificações e nos adaptar a elas mais proveito tiraremos do tempo que temos para usufruir da vida.
                                                   
Por: Fábio Véras            Fonte: www.fisiculturismo.com



O que é o fisiculturismo?

    O fisiculturismo é um sistema de exercícios para fortalecer e aumentar os músculos do corpo.
O fisiculturismo não é considerado um esporte oficial, mas algumas pessoas o defendem como um esporte.
As pessoas que o defendem como esporte usam os seguintes argumentos:
- Os atletas fazem esforços físicos de grande intensidade na prática do exercício
- Os atletas posam, fazem flexões, e outros esforços no momento da competição.
- É preciso controle intenso do corpo
  O fisiculturismo não é um esporte Olímpico, porém, está incluso no Pan-americano e nos Jogos Asiáticos. Existem ainda alguns campeonatos amadores.
   Os pré-requisitos para a participação em uma competição são: volume dos músculos, proporção entre eles e a definição muscular. A competição é disputada através de comparação das seguintes condições:
- Tamanho dos músculos
- Força
- Proporção
- Definição
- Estética

   Para o desenvolvimento dos músculos, o fisiculturista utiliza estratégias como: treinamento em resistência de pesos, repouso e nutrição especial, acrescentando proteína extra à alimentação, inclusive através de suplementos alimentares, entre outros.
   Outra forma de aumentar a massa muscular é a utilização de anabolizantes.
   Os anabolizantes nada mais são do que hormônios sintetizados, que causam graves danos a saúde e são proibidos.
Apesar da proibição e da divulgação dos prejuízos que os anabolizantes causam a saúde, sabe-se que a maioria dos fisiculturistas os utilizam com a orientação de endocrinologistas e nutricionistas. Os efeitos da utilização de anabolizantes podem ser simples, como o aparecimento da acne, ou graves, como a hipertrofia prostática, a agressividade, a impotência, a esterilidade, a hipertensão e a hepatotoxidade, entre outros.
    O fisiculturista mais famoso da história é o ex-ator e político (atualmente governador da Califórnia – EUA) Arnold Schwarzenegger.

                                                 Por: Thais Pacievitch              Fonte: InfoEscola

7 de abr. de 2011

Hooligans

O que são afinal os hooligans? Desde arruaceiros a bebâdos, tudo serve para ilustrá-los. Ah, e têm que ser ingleses ou holandeses.
         
     Sejamos sinceros, os hooligans existem em todo os clubes que arrastam atrás de si grandes massas de adeptos. Como qualquer grupo que fica maior, também no futebol, quanto maior for o grupo de adeptos, mais possibilidades existem que entre eles se encontrem deturpadores da ordem pública. O que não se admite é dizer-se que os hooligans são única e exclusivamente da Holanda ou do Reino Unido. Esta definição gratuita é fruto, em grande parte, da tragédia de Heysel que a Europa do futebol não esqueceu e condenou. Mas agora pergunto eu, não serão piores que hooligans aqueles que deturpam a verdade desportiva através de práticas ilícitas como a corrupção ou o doping? O Marselha de 1991, uma celebérrima equipa que maravilhou a Europa do futebol era, passado todos estes anos de acusações e de casos judiciais, uma equipa feita nas malhas criminosas e, por isso, tão má ou pior como os hooligans arruaceiros e destruidores de bares. Mas não, as condições do estádio belga em 1985, aquando a tragédia, não eram seguramente as melhores e, no entanto, foram os hooligans e a federação inglesa os condenados.
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     Passado todo este tempo, ainda são os mesmos ingleses os hooligans, quando na realidade, são simplesmente os melhores adeptos que um clube pode ter. Por muito que isto custe à nossa mesquinha mentalidade, os cânticos que se fizeram ouvir em Liverpool no passado Liverpool - Benfica, são o que de melhor pode ter o futebol. Arrepia ouvir todo um estádio a cantar, intimida o adversário e contribui para um espectáculo que entretêm - afinal o grande objectivo do futebol actual. Pena é que os nossos mesquinhos dirigentes não vejam isso, apoiando e criticando as claques portugueses conforme a situação que melhor lhes serve. Também as claques portuguesas merecem respeito e como tal, também merecem ter limites. Que se saiba ver isso e que não se saiba só criticar, afinal, o grande vício dos portugueses.

Fonte: Sobre-vivência

3 de abr. de 2011

Atividade física

  “A prática regular de atividade física sempre esteve ligada à imagem de pessoas saudáveis. Antigamente, existiam duas idéias que tentavam explicar a associação entre o exercício e a saúde: a primeira defendia que alguns indivíduos apresentavam uma predisposição genética á prática de exercício físico, já que possuíam boa saúde, vigor físico e disposição mental; a outra proposta dizia que a atividade física, na verdade, representava um estímulo ambiental responsável pela ausência de doenças, saúde mental e boa aptidão física. Hoje em dia sabe-se que os dois conceitos são importantes e se relacionam.”
  Mas o que é atividade física? De acordo com Marcello Montti, atividade física é definida como um conjunto de ações que um indivíduo ou grupo de pessoas pratica envolvendo gasto de energia e alterações do organismo, por meio de exercícios que envolvam movimentos corporais, com aplicação de uma ou mais aptidões físicas, além de atividades mental e social, de modo que terá como resultados os benefícios à saúde.
  No Brasil, o sedentarismo é um problema que vem assumindo grande importância. As pesquisas mostram que a população atual gasta bem menos calorias por dia, do que gastava há 100 anos, o que explica porque o sedentarismo afetaria aproximadamente 70% da população brasileira, mais do que a obesidade, a hipertensão, o tabagismo, o diabetes e o colesterol alto. O estilo de vida atual pode ser responsabilizado por 54% do risco de morte por infarto e por 50% do risco de morte por derrame cerebral, as principais causas de morte em nosso país. Assim, vemos como a atividade física é assunto de saúde pública.
  Na grande maioria dos países em desenvolvimento, grupo do qual faz parte o Brasil, mais de 60% dos adultos que vivem em áreas urbanas não praticam um nível adequado de exercício físico. Esse problema fica mais claro quando levamos em conta os dados do censo de 2000, que mostram que 80% da população brasileira vive nas cidades.
  Os indivíduos mais sujeitos ao sedentarismo são: mulheres, idosos, pessoas de nível sócio-econômico mais baixo e os indivíduos incapacitados. Observou-se que as pessoas reduzem, gradativamente, o nível de atividade física, a partir da adolescência.
Em todo o mundo observa-se um aumento da obesidade, o que se relaciona pelo menos em parte à falta da prática de atividades físicas. É o famoso estilo de vida moderno, no qual a maior parte do tempo livre é passado assistindo televisão, usando computadores, jogando videogames, etc.
  A prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Do ponto de vista músculo-esquelético, auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações. No caso de crianças, pode ajudar no desenvolvimento das habilidades psicomotoras.
 Com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol (o “colesterol bom”). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas. Veja, a pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%! Isso mostra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provocar uma grande melhora na saúde e na qualidade de vida.
  Já no campo da saúde mental, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. Além disso, auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e na recuperação da auto-estima. Há redução da ansiedade e do estresse, ajudando no tratamento da depressão.
  A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.
  Interessante notar que quanto maior o gasto de energia, em atividades físicas habituais, maiores serão os benefícios para a saúde. Porém, as maiores diferenças na incidência de doenças ocorrem entre os indivíduos sedentários e os pouco ativos. Entre os últimos e aqueles que se exercitam mais, a diferença não é tão grande. Assim, não é necessária a prática intensa de atividade física para que se garanta seus benefícios para a saúde. O mínimo de atividade física necessária para que se alcance esse objetivo é de mais ou menos 200Kcal/dia. Dessa forma, atividades que consomem mais energia podem ser realizadas por menos tempo e com menor freqüência, enquanto aquelas com menor gasto devem ser realizadas por mais tempo e/ou mais freqüentes.
A escolha é feita individualmente, levando-se em conta os seguintes fatores:
 • Preferência pessoal: o benefício da atividade só é conseguido com a prática regular da mesma, e a continuidade depende do prazer que a pessoa sente em realizá-la. Assim, não adianta indicar uma atividade que a pessoa não se sinta bem praticando.
Aptidão necessária: algumas atividades dependem de habilidades específicas. Para conseguir realizar atividades mais exigentes, a pessoa deve seguir um programa de condicionamento gradual, começando de atividades mais leves.
Risco associado à atividade: alguns tipos de exercícios podem associar-se a alguns tipos de lesão, em determinados indivíduos que já são predispostos.
Nesses grupos, além de ser importante na aquisição de habilidades psicomotoras, a atividade física é importante para o desenvolvimento intelectual, favorecendo um melhor desempenho escolar e também melhor convívio social. A prática regular de exercícios pode funcionar como uma via de escape para a energia “extra normal” das crianças, ou seja, sua hiperatividade.
 A falta de aptidão física e a capacidade funcional pobre são umas das principais causas de baixa qualidade de vida, nos idosos. Com o avanço da idade, há uma redução da capacidade cardiovascular, da massa muscular, da força e flexibilidade musculares, sendo que esses efeitos são exacerbados pela falta de exercício.
 Está mais do que comprovado que os idosos obtém benefícios da prática de atividade física regular tanto quanto os jovens. Ela promove mudanças corporais, melhora a auto-estima, a autoconfiança e a afetividade, aumentando a socialização.
  Antes do início da prática de exercícios, o idoso deve passar por uma avaliação médica cuidadosa e realização de exames. Isso permitirá ao médico indicar a melhor atividade, que pode incluir: caminhada, exercício em bicicleta ergométrica, natação, hidroginástica e musculação.
Algumas recomendações são importantes, e valem também para as outras faixas etárias:
• Uso de roupas e calçados adequados.
• Ingestão de grandes quantidades de líquidos, antes do exercício.
• Praticar atividades apenas quando estiver se sentindo bem.
• Iniciar as atividades lenta e gradualmente.
• Evitar o cigarro e medicamentos para dormir.
• Alimentar-se até duas horas antes do exercício.
• Respeitar seus limites pessoais.
• Informar qualquer sintoma.
É necessário a todas as gestantes um trabalho corporal a cada trimestre da gestação, para facilitar a adequação às alterações que ocorrem nesse período. Uma melhor capacidade cardiorrespiratória facilita a realização das atividades domésticas; uma melhoria das condições musculares e esqueléticas ajuda na adaptação às mudanças posturais e no trabalho de parto. Além disso, é de extrema importância a auto-estima, a convivência com outras gestantes e os sentimentos de segurança e de felicidade.
 Os exercícios de ginástica garantem fortalecimento muscular, protegendo assim as articulações e reduzindo o risco de lesões. Ajudam também na oxigenação, na circulação e no controle da respiração. Já os exercícios desenvolvidos na água favorecem o relaxamento corporal, reduzem as dores nas pernas e o inchaço dos pés e mãos.
Antes do início dos exercícios, a gestante deve passar por consulta de pré-natal para ser avaliada pelo obstetra. Após a realização dos exames ele poderá liberar ou não a prática de exercícios. As mulheres que já praticavam atividade física e que nunca sofreram aborto espontâneo, podem continuar as atividades após adaptação para seu novo estado. Já aquelas sedentárias devem iniciar os exercícios após a décima segunda semana de gestação. Não havendo problemas, os exercícios podem ser continuados até o parto, embora seja necessário reduzir a intensidade aos poucos. Após o parto normal, as atividades podem ser retomadas após 40 dias. No caso de cesárea, o médico avalia cada caso.
As atividades físicas mais recomendadas às mulheres grávidas são:
Caminhada: é muito bom para a preparação para o parto, já que melhora a capacidade cardiorrespiratória e favorece o encaixe do bebê na bacia da mãe. O ideal é caminhar 3 vezes por semana, cerca de 30 minutos.
Natação: trabalha bastante a musculatura. Atenção: apenas algumas modalidades são liberadas durante a gestação.
Hidroginástica: são os mais indicados para as gestantes!
Alongamento: ajuda a manter a musculatura relaxada e o controle da respiração.
Para finalizar devemos ressaltar que a prática de atividade física deve ser sempre indicada e acompanhada por profissional qualificado, incluindo médicos, fisioterapeutas e profissionais de educação física. Caso sinta algo diferente é mandatório informar ao responsável. Outro ponto importante, que não deve ser esquecido, é a adoção de uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes, verduras e fibras. Prefira o consumo de carnes grelhadas ou preparadas com pouca gordura. Evite o consumo excessivo de doces, comidas congeladas e os famosos lanches de “fast-foods”. E lembre-se: beba muito líquido (de preferência água e sucos naturais).
 A atividade física consiste em exercícios bem planejados e bem estruturados, realizados repetitivamente. Eles conferem benefícios aos praticantes e têm seus riscos minimizados através de orientação e controle adequados. Esses exercícios regulares aumentam a longevidade, melhoram o nível de energia, a disposição e a saúde de um modo geral. Afetam de maneira positiva o desempenho intelectual, o raciocínio, a velocidade de reação, o convívio social. O que isso quer dizer? Há uma melhora significativa da sua qualidade de vida!
O que precisamos ressaltar é o investimento contínuo no futuro, a partir do qual as pessoas devem buscar formas de se tornarem mais ativas no seu dia-a-dia, como subir escadas, sair para dançar, praticar atividades como jardinagem, lavagem do carro, passeios no parque. A palavra de ordem é MOVIMENTO.

Fonte: Paulina Rosa

30 de mar. de 2011

Uma união pela qualidade de vida

Alimentação e exercício
  Para ter mais qualidade de vida, além da mudança de hábitos alimentares, é preciso adquirir ou manter a prática de exercícios físicos regularmente.
  Isso deve fazer parte da rotina das pessoas. Praticar esporte, se exercitar é algo indispensável para uma vida saudável, e a alimentação adequada para o tipo de exercício que você pratica é fundamental para você ter excelentes resultados.
  A nutrição dará ao corpo o que ele precisa para o seu melhor desempenho no exercício. E por outro lado o exercício melhora a habilidade do organismo em utilizar os nutrientes. Por isso é importante que esteja fazendo as duas coisas corretamente.
  Muitos pessoas que praticam exercícios regularmente e principalmente atletas, se preocupam cada vez mais em como ter uma alimentação compatível com o tipo de atividade física, que colabore e otimize os efeitos do exercício.
  Então veja a seguir como ter uma alimentação adequada para os exercícios:

  Primeiro vamos deixar claro que a alimentação de um praticante de atividade física e a alimentação de um atleta devem ser diferentes, já que possuem objetivos diferentes. E nesse momento trataremos da nutrição para os praticantes de atividade física regular, visando o aumento de massa muscular e a perda de gordura. O carboidrato é a fonte de energia mais rápida. Temos estoques em nosso organismo desse nutriente, porém são limitados, por isso fique atento com o consumo desse importante nutriente. Por isso para aqueles que desejam emagrecer, nada de fazer dietas radicais, excluindo esse ou qualquer outro nutriente.
  A quantidade recomendada por dia é que seja em torno de 60% da sua alimentação diária, dando preferência por carboidratos complexos (batata, macarrão, arroz integral, pão, etc). De 1 a 2 horas antes dos exercícios o ideal é consumir pelo menos uma fonte deste nutriente e logo após também, pois antes ele te dará a energia que você precisa para gastar no exercício e depois é necessário para repor os estoques no organismo, recuperando também os músculos.
  Quanto a proteína, de fato esse é um nutriente importantíssimo, a sua recomendação é de 10 a 15% da alimentação diária. Ao contrário do que muitos imaginam, que devem aumentar o seu consumo, é preciso ter cautela, consumir na quantidade certa é o suficiente. Somente em alguns casos se faz necessário um consumo maior, mas isso deve ser analisado pelo nutricionista de forma presencial.
  Para que haja um aumento na massa muscular é preciso ingerir quantidades adequadas de proteína e carboidrato, caso você consuma quantidade insuficiente de carboidrato por exemplo, a proteína que deveria ser usada para o aumento de massa muscular, será usada como fonte energética.
  Os alimentos fontes de proteínas (leite, iogurtes, queijos, carnes, ovos e feijões, etc.) não devem ser consumidos muito próximos do início das atividades físicas, uma vez que tem uma digestão mais lenta e podem atrapalhar o rendimento.
  Outro nutriente importante são os lipídeos que também tem função energética e através deles que conseguimos obter as vitaminas lipossolúveis, A,D, E e K . Sua ingestão deve estar em torno de 25-30% da alimetação diária.
  Assim como os alimentos fontes de proteínas, os alimentos que contém gorduras, por terem a digestão mais lenta, também não devem ser consumidos próximos aos horários dos exercícios.
  Tendo uma alimentação equilibrada, consumindo todos os grupos alimentares: cereais, leguminosas, verduras, legumes, frutas, carnes, leite e derivados facilmente você atinge essas recomendações e terá o que você precisa para um bom desempenho nos exercícios e uma boa saúde.

Fonte: Roberta dos Santos Silva

22 de mar. de 2011

Influência da mídia nos jovens


       O jovem de hoje é aquilo que o capitalismo sempre sonhou, ou seja, está dentro de uma das formas criadas pela indústria cultural para ser considerado normal. E a mídia tem um papel fundamental, pois, armada com a propaganda e o marketing, impõe diversos contravalores e faz disso uma falsa oportunidade para ele "ser feliz".
        Para ser valorizado, o jovem tem de estar na última moda, ter um corpo atlético e ser aceito em sua turma. Se ele não tem o tênis da moda, o corpo cheio de curvas ou é introvertido, é simplesmente deixado de lado, esquecido. Parece que, para ele se sentir incluído, precisa ter certo poder aquisitivo para consumir, para que percebam sua existência, como se isso fosse uma senha de reconhecimento.
Com o poder de influência que a mídia possui, não impulsiona os jovens para os valores que mantêm sua dignidade, porque se eles tomassem consciência do quanto são manipulados, o mercado não teria para quem vender seus produtos. O jovem é mais poroso, mais hedonista, mais “presenteísta”. Para ser um bom consumidor, precisa estar aberto às influências e ser imediatista. Por isso, é o alvo perfeito do consumismo. A mídia captura sua vontade para que ele consuma uma falsa identidade, operando no desejo e, sobretudo, no inconsciente.
         A que ponto chegamos? Em uma fase da humanidade em que se diz existir a liberdade de escolha, a mídia manipula a mente dos jovens para que estes comprem o produto do anunciante que pagar mais. E vai mais além, tornando isso uma regra, um código de conduta e inclusão. Censura não é a solução, mas conscientização é a palavra. Deve-se mostrar ao jovem que ele não precisa de tudo o que é anunciado e fazê-lo perceber que a inclusão em um grupo não deve depender de aquisições da moda e, sim, da afinidade de gostos e idéias. Idéias próprias, não as concepções pré-fabricadas da TV.

Por: Maria Luiza Gorga, estudante no Colégio Dante Alighieri — São Paulo/SP

17 de mar. de 2011

Vídeo:

Assista ao seguinte vídeo sobre a "Influência da televisão", o vídeo mostra a influência que a televisão pode exercer, principalmente na mente das crianças. Ele pode ser usado na sala de aula como meio de conscientização contra a alienação televisiva. É curto mas bastante significativo!

http://www.youtube.com/watch?v=eTSi2qEWuRc

Influência das novelas


As telenovelas são assistidas por milhares de brasileiros, que inconscientemente apreendem muitos valores e ideologias cultuadas, que ditam moda, linguagem, hábitos e contribui para a alienação de seu público.
Um exemplo desta influência das novelas, no comportamento das pessoas, é a moda. As novelas utilizam os figurinos dos personagens da trama, para criar tendências na maneira de vestir, de se comportar e de agir, visando estimular o consumo dos telespectadores. O ambiente ficcional permite criar um mundo que corresponda aos sonhos e as perspectivas do público, e assim desperte o desejo, a cobiça por um produto.
Podemos notar o quanto a televisão influencia o comportamento, a moda e os valores apresentados pelos personagens televisivos com exemplos práticos. Quando foi transmitida a novela O Clone (2002) e agora (2011) em sua re-exibição no "Vale a pena ver de novo", a expressão "Né brinquedo não!" da personagem Dona Jura "caiu na boca do povo". É com a imagem televisiva que a novela consegue levar o público à um mundo de fantasias e sonhos, porém, ao mesmo tempo, mostrar personagens com os quais o público se identifica criando laços fortes de envolvimento emocional, que garante a audiência da emissora.
A novela pode também trazer temas atuais e dialogá-los com a sociedade, como por exemplo, a trama Duas Caras (2008) que trouxe para debate público os cartões corporativos. Esse assunto estava na mídia naquele ano devido ao uso abusivo dos cartões de créditos corporativos por políticos (em tese, eles deveriam cobrir apenas despesas decorrentes do exercício da função pública).
Em suma, observa-se que o telespectador sofre um processo de alienação, sendo influenciado pelos padrões de comportamento que lhe são transmitidos pelas telenovelas, principalmente as da Rede Globo que são as mais assistidas.

Influência da mídia

Os estudiosos do campo da comunicação são unânimes em afirmar que a mídia influi na opinião pública. O que ainda não conseguiram determinar com segurança é o grau de influência.

De que forma a mídia influencia a sociedade?

A mídia pode tanto eleger um candidato quanto ditar padrões de comportamento através das novelas, seriados e telejornais. A influência da mídia é total, desde roupas até a desagregação de valores essenciais à vida em sociedade. O brasileiro se baseia principalmente na televisão, que é capaz de influenciar até mesmo na hora da decisão profissional. O que os personagens de novela fazem vira a visão das pessoas. A interferência da mídia, na vida cotidiana do adolescente, por exemplo, tem se tornado um grande veículo informativo acerca da sexualidade. Hoje em dia, os jovens e adolescentes de 12 a 17 anos têm consumido mais bebidas alcoólicas e cigarros do que as gerações de seus pais e têm relações sexuais mais cedo. Os adolescentes têm se vestido como a moda apresenta, no qual, na maioria das vezes, são roupas utilizadas nas novelas e seriados.Também os padrões de beleza são definidos pelas propagandas na TV e em revistas. È uma mídia que bombardeiam todas as pessoas, independentemente da idade, com muitas informações, de forma que, o indivíduo chega até mesmo a esquecer sua individualidade e a natureza da beleza. Os resultados desta forte influência são notórios, como a obsessão pela magreza, as dietas, a malhação, a cirurgia plástica, a moda, os produtos de beleza, todos vendidos pela mídia.

E de que forma a mídia age sobre as crianças?

As crianças e até mesmo os bebês estão assistindo à TV cada vez mais cedo, e a maioria assiste a, pelo menos, duas horas de TV por dia. O aparelho permanece ligado a metade do tempo em que existem pessoas em casa. Além disso, as crianças dormem com pijamas e brincam com brinquedos dos personagens dos programas infantis que assistiram durante o dia. Todas as crianças que tenham o hábito de assistir TV todos os dias são influenciadas no consumo de brinquedos e artigos expostos pelos comerciais, o que leva à cultura do consumo desde cedo. Pesquisas revelaram que distúrbios de atenção e concentração podem ser causados por causa desse contato excessivo com a TV, o rádio, a internet, os jogos eletrônicos.

Que precauções podem ser tomadas para controlar essa influência?

Diversos são os caminhos que podem influenciar uma criança a ter determinados hábitos. Apesar de não ser a única, a mídia é responsável por boa parte das decisões das crianças. Mas, se os pais assistem à televisão e ficam no computador boa parte do tempo, que moral terão eles para dizerem a seus filhos que não devem fazer o mesmo? È preciso que os pais sejam os primeiros a se educarem.Os recursos da mídia são audaciosos e manipuladores, mas também podem ser aliados da educação. Respeitado o amadurecimento cognitivo é possível incentivar a criança a questionar as propagandas de consumo, os programas televisivos, os recursos da Internet e assim criar um senso crítico desde cedo. O melhor mesmo é que haja diálogo. Essa é sempre a melhor solução.